Somos a Família Braiani

Somos a Família Braiani

Apresentação:

Meu nome é Heronn, tenho 38 anos, sou piloto e mecânico aeronáutico e trabalho como missionário na região Amazônica Brasileira, mas quando alguém pergunta prefiro dizer que sou um missionário que voa. Sou casado a 12 anos com uma moça linda, a Ana Paula que muitos carinhosamente chamam de Paulinha, ela tem 36 aninhos e é o amor da minha vida e mulher de minha mocidade, ela é protética (profissão que fabrica próteses dentarias e facial), não temos filhos, apenas 2 cachorrinhos.... risos

Servimos ao Senhor em uma das cidades mais isoladas do Brasil, chamada Benjamin Constant-AM, fica no extremo oeste do estado do Amazonas, sempre brinco dizendo que moramos no último barranco do Brasil, pois logo ali do outro lado do rio já é Colômbia. De Manaus pra cá são necessários 7 dias de barco, por aqui não tem rodovias, apenas trilhas e a dificuldade logística é gigantesca, por isso a igreja tem dificuldades para avançar, ai se faz necessário o uso de aviões para fazer com que o evangelho chegue até os povos mais isolados.

 

Chamado

Essa é uma pergunta que sempre nos fazem, percebo que muita gente fica esperando Deus se revelar de alguma forma sobrenatural e algo grandioso acontecer para marcar então o momento do “chamado”, mas sempre digo que a revelação da vontade de Deus já está na bíblia e ela diz para todo aquele que tem uma nova vida em Cristo fazer missões e anunciar o evangelho a todas as nações, é uma ordem, não uma opção, devemos só ler e obedecer. O que entendemos pelas palavras de Paulo, inspirado por Deus na carta à igreja de Roma, especificamente no capitulo 12 é que cada um de nós temos um dom, uma habilidade, uma função no corpo, uns devem ficar, outros devem partir, todos devem orar, contribuir e evangelizar.

Mas o inicio de nosso ministério e a convicção de deixar tudo foi em 2009 em uma conferencia missionária no Instituto Bíblico Maranata que fica em Apucarana-PR, lá ouvi um desafio que me fez pensar e refletir e pra mim tudo se encaixou e dali em diante comecei a condicionar a minha vida para servir integralmente na obra missionária.

 

Etapas Anterior à partida

Eu morava em Campinas-SP e nosso primeiro passo ministerial era ir para estado de Goiás, no centro do Brasil, porém tínhamos uma vida intensa, eu tinha uma empresa de marketing, funcionários, famílias que dependiam de mim, tinha comprado uma casa e estava pagando todo mês, muitas coisas começam a surgir como barreiras para o ministério integral, talvez a maior é os desafios financeiros, fizemos um projeto e começamos a divulgar nas igrejas mais próximas, conseguimos o básico para se sustentar então somente em 2014 conseguimos partir com a benção de Deus e da igreja.

 

 

Entidade que nos enviou e que nos mantém atualmente

Fomos enviados pela Primeira Igreja Batista Regular de Campinas-SP, porém como nossa igreja é pequena, lá não conseguimos o sustento mínimo, se fazendo necessário buscar apoio com outras igrejas e pessoas, hoje nosso sustento vem cerca de 60% de igrejas e 40% de pessoas, com a pandemia tivemos uma queda significativa.

 

Nossas maiores preocupações

Se essa pergunta fosse feita cerca de 7 anos atrás, enquanto não tínhamos a maturidade que temos hoje, nós diríamos que era financeira, mas hoje depois de ver o cuidado de Deus todos estes anos sobre nós, digo que nossa maior preocupação é de falhar em buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua Justiça, de falhar em amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

 

Nossas maiores necessidades

Nós vivemos em uma lugar sem internet, sem shopping, sem parques nem praças, aqui não existe a palavra “passear” pois não tem onde ir, olhando por este prisma, muitos diriam que temos muitas necessidades, mas não, reconhecemos que estamos dentro da vontade de Deus e isso nos basta, mas sendo sincero em nosso coração, precisamos de equipe, precisamos de pessoas convictas e dispostas a junto conosco ter o privilégio de sofrer pela causa de Cristo.(Fp 1.29), pois levar o evangelho à população das regiões isoladas do Brasil, assemelha-se a uma operação de guerra, e nessa batalha usamos recursos financeiros, barcos, aviões, etc, mas o que esta em falta são pessoas, nos bancos das igrejas existem pessoas mais bem capacitadas teologicamente do que muitos pastores e missionários que estão no campo.

 

Desafios que estamos enfrentando

Nosso trabalho atual consiste em pastorear uma congregação dentro de uma comunidade indígena, dar aula em um seminário teológico indígena, dar apoio aéreo aos pastores e lideres da região, promover projetos sociais e evangelizar crianças nas comunidades aos redores. Nosso maior desafio é perseguição que existe por parte de algumas organizações de “proteção” do indígena que tenta de todas as formas atrapalhar nosso trabalho.

 

Problemas culturais

A falta de estudo atrapalha o crescimento espiritual de vários, muita gente não sabe ler nem escrever, isso dificulta o ensino da palavra e os fazem ficar suscetíveis a seitas e heresias existentes, a falta de estudo dificulta também a compreensão do que é ensinado, percebemos nestes anos de ministérios que nosso testemunho é muito importante, nós somos a bíblia pra quem não a lê.


Nos ajude a avançar com este trabalho .

PIX: 22248700865


Que Deus o abençoe.